3 sinais que indicam distância afetiva na adolescência

3 de janeiro de 2023

O distanciamento social foi uma necessidade principalmente nos tempos de pandemia. Todas as pessoas foram afetadas de alguma forma, incluindo famílias. Crianças e adolescentes ficaram perdidos com a situação, sem entender direito o que estava acontecendo e muitos pais também se sentiram da mesma forma.

O que foi decidido como forma de proteção, de certa forma também afeta o psicológico e emocional dos jovens. Afinal, é nessa época da vida que eles precisam do contato com os amigos, com a escola, vivem os primeiros romances, começam a descobrir quem realmente são etc.

Com o distanciamento social e a família isolada dentro de casa, era de se esperar que a família ficasse mais unida, mas será que isso realmente aconteceu. Em muitos casos, os pais perceberam os filhos muito mais distantes, uma distância afetiva. Você também sente isso em relação aos seus filhos? Vamos entender melhor o que pode estar acontecendo.

3 sinais que indicam distância afetiva na adolescência

O que aconteceu com o isolamento, é que muitos pais passaram a ter mais tempo dentro de casa. Assim, muitas coisas que passavam despercebidas, foram notadas. Por isso, é preciso avaliar se o distanciamento do filho com os pais já estava acontecendo bem antes do que se imagina. Veja alguns exemplos que podem caracterizar esse distanciamento.

1.Se isolar da própria família

É possível que mesmo dentro de casa os filhos queiram se afastar dos pais. A adolescência é uma fase que conta com isso, já que muita das vezes, os filhos não se sentem compreendidos pela família. Mas é preciso observar até que ponto isso está afetando no relacionamento.

Muitos jovens começam a se isolar, evitando almoçar e jantar junto com a família. Preferem ficar sozinhos ou interagir o mínimo possível. Dessa forma, se tiver o próprio quarto, lá será o lugar em que ele mais vai ficar. De novo, é preciso avaliar o quanto isso reflete na família, pois momentos de isolamento nessa fase é algo até comum, mas com que frequência isso acontece. É preciso avaliar se o jovem se sente realmente parte da família, pois pode acontecer que ele não se sinta assim.

2.Trocar o dia pela noite

Outro ponto que a família precisa ficar atenta é com o hábito de trocar o dia pela noite. Muitos jovens fizeram isso, principalmente quando a pandemia estava no seu auge e precisavam ficar isolados em casa. Dessa forma, muitos jovens ficavam a noite assistindo, jogando vídeo-game e durante o dia dormiam,

O sono é muito importante para a saúde, mas o fato de trocar o dia pela noite também pode ser um sinal de não querer interagir com a família. Embora nessa fase queiram ter mais espaço, é importante também que os pais estabeleçam limites e mostrem aos filhos que certos hábitos podem ser prejudiciais.

3.Depressão

Como já dito, é possível que alguns problemas já existiam, mas os pais não percebiam por passar menos tempo em casa. Com a pandemia, o isolamento permitiu que os pais pudessem observar mais de perto os filhos. Os jovens foram afetados com as restrições, sem poder interagir com os amigos, escola, lazer e etc. Isso pode ter desencadeado o desenvolvimento da depressão, algo que aumentou com a pandemia.

Dessa forma, um jovem deprimido realmente não sente vontade nem prazer em fazer nada. Assim como interagir e passar um tempo com a família. Os pais precisam ficar atentos quanto a isso, pois esse distanciamento emocional pode ser algo que o adolescente não controla, justamente porque ele não entende o que está acontecendo. Portanto, é muito importante buscar ajuda de um especialista, como psicólogo ou terapeuta para ajudar.

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